♩♫♭♪♯♬♮♫♯Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo♩♫♭♪♯♬♮♫♯
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo♩♫♭♪♯♬♮♫♯
(Maria Gadú)
O tempo muda muito, muda quase tudo... O efêmero nunca fez tanto sentido para mim quanto tem feito. Não me canso de mudar, e as mudanças são bruscas, são constantes, são inevitáveis, são o segredo para o equilíbrio da minha loucura. Mudo o cabelo, a cor da unha e/ou do batom, mudo de casa, de ideia, de roupa, de brincadeira, de música favorita, de escritor favorito... Tudo é momento, é mutação, é parte de um processo que fica apenas nas digitais que compõem minha identidade.
Já tentei por várias vezes ser normal, dar as respostas esperadas, ser a amiga dos conselhos preciso (até descobrir que não acerto nem nas minhas decisões, porque tentar decidir por alguém?), já tentei seguir o padrão que a sociedade impõe às pessoas de sucesso e merecedora de admiração...até que entendi que não vale a pena, eu não quero ser igual, eu gosto mesmo de ser imperfeita, de cometer meus próprio erros, de repeti-los até ver o ciclo se fechar e eu sentir que é momento de travessia, hora de mergulhar neste mar de inconstância que é a vida e tentar chegar a margem do lado de lá mais forte, mais madura, mais rica de autoconhecimento, de aceitação, de amor próprio e de um orgulho filha da puta de ser quem eu sou.
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