sexta-feira, 1 de novembro de 2013

"Apronte-se para ter a vida que você quer, não a vida que você acha que tem que ter."

Eu não sou a maior apreciadora de livros de autoajuda (não por preconceito, leio de tudo, e acredito que todo e qualquer livro nos acrescentam novos valores), mas quando as mudanças precisam acontecer elas hão de acontecer. O que vem de dentro tem muita força, e quando você decide mudar, quando você tem coragem o suficiente para declarar que não está feliz e cabe a você tomar uma atitude diante os problemas da vida, quando se dá conta que é você a autora da sua própria história, você não aceita mais ser cenário na vida de ninguém, não aceita qualquer papelzinho sem expressão...É ai que todo santo ajuda, porque você decidiu mudar. 
Num choque de realidade que tive a poucos anos atrás, me olhei no espelho e me deparei com uma mulherzinha fracassada que vivia diminuindo suas expectativas para não se desapontar. Sabe aquele momento da vida que você não ousa sonhar, acreditar, falar mais alto, desejar uma realidade diferente do que você está vivendo para não te tirar da zona de conforto que é viver no comodismo barato de uma vidinha mais ou menos? Sim, eu vivia diminuindo meu apetite para não morrer de fome. Olhava a vida de mulheres interessantes, admirava e então comecei a me questionar: Por que não eu? O que preciso fazer para ter esta vida radiante? Tem uma receita pronta? (não, não há receitas prontas...você deve encontrar dentro de si o que te faz feliz, pois conceito de felicidade sempre mudará de uma pessoa para outra. O que me faz feliz, talvez não seja o que vá te fazer feliz) 
Bem, embalada nestes questionamento eu resolvi me voltar para o meu interior, resolvi me calar pra vida e deixar ela me dizer o que eu precisava urgentemente escutar. Decidi me dar quinze dias de férias, sem programar absolutamente nada, sem ter ninguém para me acompanhar. Era apenas a minha vontade de mudar, o cartão de crédito que me levou a comprar uma passagem de ida e volta pra praia, um saco de interrogação numa mão, de expectativas na outra, e uma mente inquieta que observou e absorveu o melhor que a vida poderia lhe oferecer. Meu voo tinha conexão em Brasília onde permaneceria por quatro horas, o que me levou a uma revistaria onde encontrei este livro que me chamou atenção. O título "de derrotada a poderosa" me parecia fazer um convite, parecia ser uma arma que eu poderia usar nesta batalha que eu travei comigo mesma. Não é o melhor livro que já li, mas ele faz parte de um marco na minha história. Marcou o momento que antes de mais nada, eu decido mostrar quem era o burro e quem era o carroceiro, à quem cabia a obrigação de me fazer feliz (Sim, cabe a mim mesma graças a Deus). As quatro horas de espera passaram rápidas na companhia da deliciosa leitura de Eli Davidson, e pude então entender que se Deus quando quer nos falar usa até um burro, por que não um livro? Foi neste dia que tomei posse ao reinado de Debora Scheirolândia e me tornei a Diva de mim mesma. Se você não está feliz, que tal repensar algumas atitudes, voltar pra dentro de si mesma e ouvir a voz do teu coração? Parafraseando Martha Medeiros, pra que aceitar ser piruá se você nasceu pra ser pipoca? Explode pra vida vai. 

"Dê a volta por cima, mostre suas garras e dê o xeque-mate."

Nenhum comentário:

Postar um comentário